quarta-feira, 28 de janeiro de 2015


As coisas nem sempre estão correndo tranquilas, quantas vezes sinto a necessidade de estar assim, sozinha comigo mesma, de frente para o tudo.
Preciso aplicar a Paciência, Disciplina e Tolerância (PDT), para crescer como pessoa e deixar os problemas de lado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Mais uma vez......




Pois mais uma vez estou tentando retomar os textos, escrever as idéias, lançar no papel o que se passa por aqui.
Como eu falei antes, tudo tem sido rápido demais e muitas incertezas se instalam no coração.  Mas vamos lá, que seja o que tiver que ser!!!!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O TEMPO ESTÁ PASSANDO...







A vida está passando tão rápida, mas tão rápida, que não se nota. É um dormir, acordar, trabalhar, curtir, instruir, que não se tem a dimensão exata do que está passando, tipo parece que o Natal foi ontem!!!!!
Hoje pela manhã, quando fui tomar o comprimido diário de um remédio que preciso tomar "para sempre", me dei conta de que a cartela tinha terminado e fiquei ali, com cara de besta-mal-acordada, pensando exatamente isso, que ligeiroooooo.....  
Eu separo minha vida por turnos, a agenda já é em turnos, mas nem isso acalma.... fecho os turnos e me jogo no que tem pra fazer, sem questionar.... tem que fazer, oras, tem que fazer....
Por que resolvi postar novamente????  Olha o tempo decorrido entre a última postagem e essa aqui... Quase um ano....hehehehhe.....
Quanta coisa aconteceu!!!!  Quanta coisa está acontecendo!!!! Quanta coisa vai acontecer!!!!
Ainda bem que o pique está presente, imaginem eu acomodada?  Nananinanão, ainda não.
Só não precisava ser tudo tãããããão rápido.

Até as postagens estão diferentes, estou tendo que reaprender a postar.  Tudo anda rápido, mas nesse bonde eu embarquei de novo!!!

domingo, 2 de setembro de 2012

ideiando muuuuuuito....


Esqueci de ser feliz...

                                           olhando para os benefícios financeiros que adviriam de uma venda.... esqueci de ser feliz!!!  Enclausurada no futuro, esqueci do hoje, do presente...  Preocupada com minha filha e seu futuro, momentaneamente esqueci dos pequenos valores da vida, que sustentam a minha vida.
Esqueci dos valores mais simples como um final de tarde à beira do Guaíba, dos momentos de pensar sentada no meu matinho antigo, dos cheiros da terra daqui de Ipanema, do barulho das ondas do rio, dos pássaros que habitam as árvores do meu espaço, esqueci até do pio irritante de uma coruja insistente, que mora na bela mangueira ao lado da minha janela do quarto, bem como do coaxar dos sapos que habitam ao redor da piscina e que fazem festa nos dias de chuva.
Bobagens?  Não... não são bobagens....são vida, são sustento emocional, são as alegrias que temos todos os dias, são aquele sorriso imperceptível que damos vendo coisinhas do cotidiano, como hoje quando vi meu gato José tomando água diretamente da piscina,  apoiado na escada... ou quando vi o bem-te-vi comendo a ração do gato José...
Achei que tiraria de letra a mudança que eu imaginara ser fácil. Também erroneamente achei que as lembranças se apagariam com mais facilidade se eu trocasse de lugar para viver...
Pois é, depois de me instalar na casinha escolhida, aos poucos fui me encolhendo, o sorriso foi ficando menos fácil, as emoções escondidas de mim mesma começaram a ficar à mostra, pois eu  não percebia nada, mas minhas amigas sim. Amigas e companheiras da estrada de vida... Depois de reclamarem da falta dos meus sorrisos, da minha tristeza aparente e estampada, comecei a me ver de outra forma, a questionar os valores que estava considerando. E precisei chorar... fui buscar uma das amigas pra falar da vida... ganhei um abraço e pedi permissão de colher pequenas florzinhas que estavam no seu gramado. Quando caminhei pelo gramado macio, tirei os sapatos e abri os braços, olhando pro céu. Suspirei profundamente e as lágrimas escorreram: entendi!!!   Ali estavam escancaradas tantas azaléias floridas, no meu jardim elas não floresceram ainda, ali o gramado estava vivo, o meu estava opaco... entendi!!!!  A falta é um sentimento mútuo... a saudade abrange todas as formas de vida...
Valeu a lição... estou voltando pro lugar onde fui feliz, mas com valores bem diferentes.
Ainda bem.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ideiando os tempos de Cronos...


Novamente postando, depois de tanto tempo...

A roda do tempo é inexorável, vai e vem numa precisão nem sempre de acordo com o que queremos. Nesse momento estou em cima de decisões especialmente difíceis, mas não impossíveis.
Estou tomando as rédeas da vida em minhas mãos novamente, até porque eu pensei que descansaria depois da mudança... Vamos lá, vem novidades pela frente.
Encontrei fora do meu mundo conhecido até então, um mundo muito estranho, cheio de complicações. Sinto falta do meu mato, da terra onde me criei, que na verdade é puro areião de Ipanema...hehehehe...., dos cheiros, do barulho do rio. Na real.... quero voltar pra lá, acampar na casa à venda e construir a casinha pequena que idealizo nos meus sonhos. Estou caminhando nessa direção, ser eu mesma novamente.
Torçam por mim.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Vontades...



     Final de mais um dia, na praia de Ipanema, P.Alegre, RS.


Engraçado como certas pessoas influenciam as nossas decisões de vida, mesmo sem querer.  Aconteceu comigo no domingo...num passe de mágica, em meio a uma conversa que acabou se tornando séria, as considerações de um médico me fizeram dar uma paradinha no tempo e sinceramente pretender me comprometer mais comigo mesma.
Explico: sou muito relapsa com cuidados para comigo, relapsa tipo não me exercito, não caminho....(meu esporte preferido é um livro e uma rede), não acho nunca tempo para meditar, uso muito minhas pernas de borracha (pneus), não consigo me comprometer, pois sou daquelas criaturas que se disserem "sim, eu me comprometo", realizam o prometido nem que seja indo até o fim do mundo....então não falo quando não tenho certeza de que farei....
Mas cuido da alimentação, procuro alimentos saudáveis e sem agrotóxicos quando dá, poderia ser vegetariana pois a carne não faz diferença, enfim, estou gorda por relaxamento mesmo.
Depois do tal papo, comecei a trilhar por menos de meia hora, comecei a ver novamente as coisas com outros olhos, as belezas que eu tinha esquecido ultimamente...  e a vontade de escrever voltou, de fotografar também...
Andei esquecida de mim mesma, andei longe de mim mesma, andei sozinha com minha sombra...
E agora, com minhas músicas, meus propósitos, meus amigos e uma vontade ainda meio débil de me exercitar, parece que voltei à vida... realmente o período que passei foi uma morte, um final de ciclo, um término benéfico... Ficou lá atrás o meu passado, que foi lindo, mas passou.
O esforço está valendo a pena.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ideiando novidades...

              Chalé da Praça XV - Porto Alegre/abril 2012

Já cansei de falar em mudança, de viver a mudança e de contar as peripécias da mudança. Só vou dizer uma coisa: ela está terminando essa semana, ou seja, 6 meses depois... Agora é que estou realmente entregando a casa grande para venda.
Foi meu maior desafio de vida, podem crer!!!

Mas quero retornar a escrever contando que fiz sem querer, de braço com meu irmão, uma incursão ao Centro Histórico de nossa cidade, na verdade desde a periferia onde tinhamos ido até o centro da cidade, uma maratona de quase uma hora de um extremo ao outro. A idéia era ir até uma ferragem em plena Voluntários e depois ir tomar um café no Chalé da Praça XV.
Quem mora aqui em PAlegre sabe que quando se fala em Voluntários se fala em povo, povo e povo... Quando se menciona a Praça XV a gente já
segura a bolsa e esconde o relógio... Mas tudo está muito cuidado, pelo que vimos.
Gente, o povo na Voluntários era assombroso, parecia um formigueiro... Num sábado à tarde???  Cruzes!!!  Acabei comprando uma cortina blackout, que estava há meses por comprar e nunca dava jeito de ir até a loja, dessa vez passei em frente a uma filial. Nossa, no Centro tudo é mais barato, a gente faz as mesmas coisas por um precinho bem menor.
Bem, depois de passearmos entusiasmados pelas reformas do centro, fomos ao Chalé tomar o café. Quase não tinha mesa livre e o pessoal que lá estava não era o que esperávamos, era muito melhor... Turistas aos montes, pessoas bem vestidas almoçando (lascamos o olho na comida super bem servida e lindona), um chopp esperto que vimos sendo tirado, uma fila imensa no caixa para pagar...
Saímos prometendo a nós mesmos que vamos trazer as nossas filhas para almoçar lá e contar a história do redondo dos bondes, o antigo terminal, logo ali atrás, onde o mano e eu sempre íamos para pegar o Floresta e voltarmos pra casa...
O passeio terá que ser repetido e a sobremesa do tal dia que planejamos será no Mercado Público, lá no meio dele, o tal sorvete com frutas que eu não lembro do nome, famoso até hoje.
Mas também tem o Gambrinus para almoçar...o Café do Mercado para comprar, a banca do holandês para explorar...
 Nossa, esse remembering foi demais, foi uma volta ao tempo de adolescentes com olhos maduros ....... mas nada mais é do jeito que era.
Assim como a minha mudança.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ideiando o dar e o receber...

                                 Fim de tarde na praia de Ipanema, um belo bairro de Porto Alegre.

Estou mudando de casa há alguns meses. Sim.... há alguns meses...
Saí de uma casa muito grande e espaçosa, com um terreno imenso, piscina grande, salão de festas muito espaçoso, etc .etc... para uma casa em condomínio, pequena. Podem imaginar o trabalho?


Achei que tiraria de letra, mas não tem sido bem assim... Separar e dar o que me acompanha há um quarto de século não tem sido tarefa fácil, por isso eu falo que estou me mudando AINDA... Embora  esteja efetivamente morando na casinha desde outubro, ainda estou retirando coisas e coisas e coisas da casa grande.


Desapegar-se das coisas que me acompanham há tanto tempo, numa casa onde tinha espaço para guardar tudo, esse é o motivo desse texto hoje... que nasceu da observação de escutar comentários a respeito.


O exercício de dar e o ato dos outros de receber... tem sido pra mim um motivo de observação constante, ou seja, como as pessoas recebem o que se quer dar de coração aberto.
Estou dando as minhas coisas, não são restos não, são as coisas com as quais eu convivi anos e anos e que agora preciso passar adiante, tendo em vista não caberem no novo lar.
Quando resolvi dar as coisas e não vender, eu pensei nos vários “R” que se aprende em ecologia, RECICLAR, REUTILIZAR, RENOVAR, REFAZER, enfim, tomei a decisão de não fazer nada novo, tinha o suficiente para montar nova casa sem comprar nada. Então passei a dar o que não poderia levar junto, mas dar para pessoas que estivessem precisando daquele objeto, daquele móvel, daquele abatjour. Isso está levando tempo e tem sido bem gratificante, pois tudo está indo para os lugares exatos, o que me deixa muito alegre. A cadeira que foi para quem precisava de uma nova pro seu computador, as enciclopédias para quem não tem como pesquisar no tio Google, as luminárias para quem tem quarto novo, a máquina de lavar, quarto com cama, tapete, cortina etc, para quem separou... geladeira para quem tem uma muito pequena...enfim, dei tudo que precisava e queria dar, para alegria de todos.


Mas será que as pessoas sempre receberam com alegria? Ou pensaram que era obrigação minha o ato de "dar" ??
Foi isso que eu escutei... alguém falou em restos, que eu estava dando meus restos... Fiquei perplexa com a falta de entendimento, com a falta de humildade em receber coisas dadas nas circunstâncias em que estavam sendo dadas...
Não chegou a doer na alma, pois larguei “lá pra cima”, eles lá em cima que resolvam, pois eu sei que o que vale nessa vida é a intenção... e a minha intenção honesta e clara foi a de dar para quem precisa.
Mas olhei com olhos de pesquisa para essas pessoas... que estranhas que são...  ou sou eu que sou estranha por tentar ser útil e usar os mil RRR  pensando mais ecológicamente?
Vai saber....










domingo, 13 de novembro de 2011

ideiando o início da mudança...

Saindo de casa as primeiras coisas....

Um quarto de século....parece tanto né?  Foram 25 anos nessa casa, uma bela parte da minha vida, uma parte festeira, outra bastante problemática, por vezes muito doída, mas tudo deixou saudades.
Ver a casa que construímos ficar sozinha, sem nós e nem o principal, está sendo, ainda, o mais emocional de tudo. Parece que a casa tem alma, que chora a nossa ausência.
Continuo retirando coisas de lá, pois na casinha nova tudo é um quebra-cabeças, tem que encaixar direitinho, senão não cabe.
Voltando à saída da casa: os homens da transportadora estavam num entra-e-sai incansável e eu no comando, sem sentimentos e nem fricotes. Mas se parasse, desmoronava.
Agora, hoje, lembrando do dia, fico com um vazio na alma.
Profundo isso, mesmo com uma casinha querida sendo montada, minhas raízes estavam lá, fincadas por entre as areias grossas do meu jardim.
Sou a primeira que sai daquele pedaço de chão, nosso clã familiar mora lá desde que me conheço por gente, cada um no seu pedaço, mas todos juntos.
Eu quebrei essa tradição, ousei sair de lá, mudar minha maneira de viver.
Estou fechando um ciclo, aliás, acho que toda família está fechando um ciclo: eu fui embora de lá, um irmão está se separando, outro luta contra um câncer, minha mãe completou 87 anos em meio a essas mudanças, num corre-corre de ajuda a quem está precisando no momento.
Volto lá todos os dias, esse cordão de ligação ainda vai demorar para ser cortado.
Ou não.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ideiando as novidades...

Partes da casinha

Em agosto achei a casinha que eu procurava, 1/3 menor que a minha casona. Iniciou-se um processo frenético de um ciclo de obras-logística-mudança, quando saí do ar e me aprofundei totalmente no assunto.
Sair de um espaço muito grande para um pequeno requer uma adaptação especial, mas eu estava certa do que estava fazendo.
Bem, a logística era o meu maior desafio, pois estava completamente sozinha nessa empreitada, minha filha estava em estágio, trabalha à tarde, faculdade à noite e uma normal rejeição pela idéia de deixar seu porto seguro e partir para uma vida nova.
Temos que entender.
Bem, depois de disponibilizar toda a mão-de-obra disponível no mercado aqui da zona sul (palavras de uma amiga que não conseguia contratar meus auxiliares...), fiz uma reforma na casa que durou 2 meses na parte grossa, que foi tirar janela, portas, mudar de lugar algumas coisas, lixar e passar synteko na sala, pintar a casa toda, essas coisas que ou faz... ou faz....
Dividi a mudança física em duas vezes, com uma logística que se aproximou do ideal, com pequenos problemas de percurso, ou melhor, de tamanho... Eu não tinha noção do tamanho dos meus móveis, sempre vivi em casa grande e estava indo para uma caixinha de fósforos, em comparação.
No primeiro dia da mudança eu estava emocionalmente instável, enquanto as lágrimas corriam, eu via tudo saindo do lugar, tudo mexido, tudo despencando.
Quando me dei por conta estava abaixada recolhendo pedaços e sobras da minha vida, uma foto perdida aqui embaixo de um móvel, um marcador de páginas esquecido atrás de outro móvel, coisas que em 25 anos foram se escondendo de mim aos poucos.
Vou contae essa grande modificação em partes, por hoje não dá mais tempo...
O meu marceneiro preferido (apelido dele) está lá embaixo terminando o armário da cozinha, o entregador de água está batendo a campainha, a empregada chamando, preciso ir.
Mas me sinto feliz, mesmo em meio às caixas espalhadas pela casa.
Me sinto quase livre de tanta coisa que armazenei ao longo dos anos.
Desapego, palavra que provoca emoções fortes.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ideiando um agradecimento especial....

London, 2008

Recebi vários comentários nesses últimos dias, que me sensibilizaram.
Mais do que isso, me deram novamente o impulso que eu precisava para voltar a pensar no blog, na manifestação por escrito dos pensamentos que povoam a cachola e que, como contei certa vez, acabam se enrolando pior que rede de pesca... 
Quando eu abro a possibilidade, nossa!!!!, os assuntos jorram em diversidade e preciso escrever de qualquer forma.
E esses comentários, vários mesmo, me deram o trampolim para os vôos que eu normalmente faço sozinha, trazendo para o papel as emoções.

Que essas rosas maravilhosas, das quais sinto o perfume até hoje, sejam um presente para todos vocês, mais ainda para essas pessoas que comentaram e que me fizeram sentir saudades incontroláveis desse blog.

Amanhã estarei me mudando, mudando de casa, de aconchego, de estilo de vida, de status, de forma de viver.  Vou com alegria para um vôo solo, sendo que a mudança final, aquela em que levarei a minha caminha junto, vai ser no dia 31 de outubro.

Por enquanto eu deixo um abraço a todos, assim que a internet for reestabelecida, voltarei para comentar.

Será uma   eternidade de dois dias....hehehehe...








ideiando finalizações e reinícios...

Nova casinha


Estou às vésperas de mudar de casa, de vida, de tudo. As emoções são muitas e desencontradas, mas nem dá tempo de escrever muito mais sobre elas.
Estou mudando  tudo o que conheço por estabilidade,  até aqui.
Quando os homens chegarem para levar parte das coisas, amanhã, parte de mim já vai junto, numa ânsia frenética por organização. Na próxima semana levarão o resto, mais eu e minha cama.
Me sinto expectadora de mim mesma.




sábado, 1 de outubro de 2011

ideiando a vontade de escrever....

                                         Aguas Calientes, Peru - 2000


Ando com muita vontade de escrever novamente, mas os assuntos vem e vão da minha cabeça, são tantos, mas tantos que nenhum exerce seu direito de preferênciaaaaaa.....   Acabo travandooooo....


Hoje abri o blog novamente e pasmem....desde julho  as configurações do blog foram mudadas, fiquei atrapalhada. Ainda bem que permitiram o retorno às formas antigas, estão testando apenas. Não gostei da nova formulação.


A foto acima reflete a minha vontade de voltar ao "on the road again", ao "pé na estrada", ao "limpar as botas"...  Tenho planos sim, mas primeiro preciso terminar o que já iniciei: a maior mudança da minha vida!!!
Mais um pouco de trabalho, aliás, muito trabalho sim, trabalho que une as pontas principais da vida, trabalho físico, emocional e espiritual.
Uma redescobrimento de mim mesma, lindo, intrigante, feliz.


Estou feliz com a volta ao blog, as asas da minha imaginação e as batidas do meu coração vão começar a dançar juntas outra vez.... aos poucos vou contando as novidades... largando as idéias no papel...


Mas por enquanto fico com a foto da paradinha na velha pontezinha de Águas Calientes, final de uma trilha nas  montanhas peruanas. Essa foi a primeira vez...e a primeira vez a gente não esquece.... depois já fui mais 3 vezes e ainda quero voltar para aquela magia...


Chega de papo, escreverei mais... em breve...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ideiando momentos...

         Av. Borges de Medeiros,  exercícios de fotografia noturna, 2008.

Silêncio na noite,
sombras de luz,
contornos...
(haiku 2008)

ideiando os tempos....

                               Momento introspecção...


Estou plena de lembranças de uma vida rica de experiências. Li em algum lugar o termo "endividada" de lembranças.
Mas é isso mesmo, percebo hoje, no limiar das transformações tão almejadas por mim, o quanto estou impregnada de lembranças, das mais diversas.
Dizem os sábios que ter lembranças felizes é saudável, voltar por vezes ao passado e relembrar é sempre muito bom. No meu caso é motivo de orgulho, cada passo alegre, cada passo terrível, cada passo que dei foi com a força que eu tinha naquele momento, foi com o melhor de mim. Fiz algumas bobagens, fiz muitos acertos, mas fiz muito...


Agora busco forças e coragem para o passo final de uma escalada de reformulações da minha vida... Preciso sim de coragem, de sabedoria, para a esperada eliminação do supérfluo na minha mochila.
Pelo menos vou contemplar um texto que escrevi há muitos anos atrás:


Por entre as nuvens
vou levando minha mochila....
Por entre os sonhos
vou escolhendo o caminho...
Por entre a vida
Vou deixando meu passado....


É isso aí...depois desta dança, nada mais será igual !!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

ideiando mais um pouco...

                                 Buenos Aires, 2008.

Será que podemos dar uma cor à alegria?  
Será que tem alguma  forma especial de  expressar o que se passa pela alma quando conseguimos o que queremos,  depois de longos anos?
Jubilo.
Êxtase.
Alegria.
E a minha alegria pode ser vermelha.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ideiando, apenas ideiando....

                                 Lagoa Mirim, Sta. Vitória do Palmar, 2008



Mentiras são fiapos de pensamento
que não acharam a sua casinha...
Estou do outro lado disso. 

(escrito em julho de 2009) 

terça-feira, 5 de julho de 2011

ideiando o friooooooo....


                          Praia de Ipanema, inverno de 2008.


O frio aqui no Rio Grande é daquele tipo de não se encher totalmente a xícara de café, de servir café pela metade, porque ao tomar tudo,  o café já esfriou.
Frio de não esquentar.
Frio de doer na pele.
Frio mal educado.
Tudo bem que o velhinho lá de cima, São Pedro, está caducando....mas esquecer a porta do freezer aberta, até aí já é demais....
Se até os pingüins de um centro de reabilitação de animais recebem calorzinho com um split, gente, o que diremos nós, simples mortais de temperatura controlada sem temperatura controlável...
Hoje botei  minhas roupas de frio meeeeesmo, daquelas da Patagônia e do Atacama.  Terminou meu estoque de paciência, agora tem que ser pra valer... E aí eu pergunto ante uma perspectiva de viagem próxima: como fazer uma mala pra passar uns dias no calor???  Eu nem sei se existem roupas pra tempo quente.....hehehehehe.....esqueci.......existe tempinho de calor nessa vida????

Sabem, quando eu me meto embaixo das cobertas, tentando me aquecer, lembro invariavelmente dos desabrigados. É uma  lembrança incômoda, pois tem tanta gente passando frio e fome e eu ali no quentinho.  Mas quem não lembra disso nesses momentos?
Ontem estive num desses centros que dão sopa aos pobres, lá eles recebem doações de tudo, até de latas tipo Nescau ou Ninho, caixas de leite vazias, tudo isso para se transformar num vasilhame portátil para que os pobres carreguem a sopa junto pros lugares onde vivem.
Ou sobrevivem.
Quem quiser colaborar com esse local que dá sopas gratuitamente, entre em contato comigo. Tudo serve pra fazer sopão, que aquece os corpos desse povo desnutrido e desprotegido.
Sem apologias, eles são gente como a gente, sentem  frio e fome e nessas épocas fica tudo mais difícil.
E a neve???   Ui ui ui, como é lindaaaaa......A neve é linda de se ver, sim, mas quem não conhece seus predicados práticos, acha tudo maravilhoso (e realmente é). Mas quem já sentiu na pele ter que caminhar na neve, ter neve entrando pelo cangote, escorregar no gelo....esses momentos não deixam lembranças agradáveis... ainda prefiro o meio-termo.
Então aqui vai o meu pedido pra São Pedro: que seus cuidadores tenham pena de nós aqui embaixo, que amenizem um pouco esses zero graus e até menos ou pouco mais, que nos deem vida morna de novo...
Tudo o que eu quero é poder caminhar na rua sem sentir que vou ficar sem a pele do rosto.
Será que preciso rezar uma Ave Maria pra ser atendida?
Quem me ajuda?

domingo, 26 de junho de 2011

Síndrome do ninho vazio...

                              Há muito tempo atrás....dentro do motorhome....

Nunca se espera sentir a ausência de um filho....eles crescem, tem sua vida própria e vão indo embora aos poucos.  E o buraco emocional fica...
Nem sei se me arrependo de não ter tido mais filhos, quem sabe agora eu teria esse sentimento de ausência diluído entre outras presenças... Mas ter filhos nunca foi garantia de ter companhia, podem  ir todos embora até do país.
Hoje resolvi escrever justamente o que está me doendo, que é a ausência de uma filha.  Essa ausência barulhenta, bagunçada, cheia de planos e silêncios às vezes, mas que está ali, por perto.
Certa vez eu li que é preferível mil vezes ter um quarto por arrumar, com coca-cola dentro dos armários, roupas pelo chão e chicletes nos móveis, do que ter o quarto arrumadinho e perfeito, exatamente como está o quarto dela agora...
E tem mais....ficar sentindo duas ausências poderosas não é mole, a outra ausência ainda está presente, se somando a essa de agora.
Mas a vida é assim, pontuada de idas e vindas, resta ter o equilíbrio de viver nessa gangorra e sair dela também, ao lado de outras companhias...
Sou como bonequinho de chumbo, quando a coisa pende para o tombo, eu levanto imediatamente... e hoje tá frio pra ficar no chão....hehehehe....só falei aqui porque nem tudo são flores nessa vida, às vezes dá vontade de contar as caídas também...
Vou me arrumar, daqui a pouco estarei saindo ao encontro de outras alegrias dessa vida.
E seja o que tiver que ser !!!!

Bom domingo a todos!!!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

On the road again...

                  Vista desde a sala do café da manhã, no hotel em que ficamos, no Leblon.  
                                Rio/junho 2011.


Na bela manhã de domingo, o mar verde esparramava sua única onda nas areias não tão povoadas de gente, afinal aqui é inverno e o pessoal não gosta de menos de 20 graus.  Aqui que eu falo é no Leblon, Rio de Janeiro, num pretenso inverno.
Saí de P.Alegre encasacada e debaixo de uma chuvarada digna de inverno, daquelas chuvas que caem de lado e sem cessar. Embarquei num avião lavado pela chuva, com medo da conhecida combinação temporal versus avião...
Mas aqui estou eu, tomando um belo café da manhã nesse belo hotel, escrevendo compulsivamente num guardanapo de boca e com a caneta emprestada pelo Maitre, vendo esse povo alegre através das imensas janelas envidraçadas.
Vim pra cá para viver momentos lindos, lembrar de histórias de vida, do meu passado, usufruir do sabor de amizades duradouras em meio a alegrias familiares.
O Rio continua lindo...



quinta-feira, 16 de junho de 2011

ideiando um cruzeirooooo....

                          Lago Titisee, Alemanha, 2008

                              Thames, Londres, 2008



Eu sou uma antaaaaaa...... Um ratoooo..... Uma anta-rato naufragadaaaaaa.....
Hoje uma amiga querida me ligou de Londres, para convidar para junto com ela fazer um cruzeiro do Velho Mundo para o Brasil.  Acho que falou em 16 dias a bordo (comecei a tremer), com um cotidiano pra lá de tentador (imaginem com o balançar das ondas), comida e  bebida free (mais gorda ainda?), enfim, um belo navio com não sei quantos andares (me lembrei do Titanic).... Depois que falou das belezas do navio - e enquanto falava nelas - fui ficando pequenininha, encolhida, mais pra rato de navio do que pra pretensa viajante....
E quando tive que responder..... fui obrigada, num fio de voz, a contar que não subo em navio nem sob decreto....nem de graça.... Mar alto então...nem pensar....
E olha que me  supero muitissimo quando subo num desses catamarãs que cruzam o Thames, com suas margens bem à vista e sem ondas.... ou nesses barcos a vela que sobem o Jacuí, aqui depois do Guaíba, com a proteção das margens logo ali... ou naqueles barquinhos sem graça e cheio de pessoas idosas que andam em círculos nos laguinhos da Alemanha....
Não consigo nem pensar em enfrentar ondas gigantes tipo aqueles filmes que pra mim são de terror, imaginem temporais a bordo!!!!
Mas na verdade, depois de agradecer a lembrança, continuei com aquela sensação de perder algo, sabem como é?  Sou mesmo uma anta, mas uma anta que não consegue gostar de água.
Me senti um verme de mulher, juro!!!   (hehehehe....verme é bicho de terra...rastejar é mais seguro, pelo menos se não encontrar uma poça de água...).
Tá bem que amanhã eu embarco pro Rio de Janeiro, amo aviões...., vamos descer no Santos Dumont e sempre existe a possibilidade de amerissagem....mas de sã consciencia eu não vou, a água do mar é muito gelada e salgada, não serve pra minha pele... nem pros meus cabelos....tem mais os tubarões.... desgraceira geral !!!!

Mas falando sério, o lindo dessa situação cômica é ter sido lembrada para acompanhar uma pessoa mais jovem, durante tantos dias.  Fiquei muito, mas muito feliz em ter sido lembrada, isso elogiou meu ego, me deixou lustrosa de alegria...
Ainda preciso ver o que fazer com aquela passagem aérea Brasil-Inglaterra que está em aberto na TAM.... quem sabe em outubro???
Meus pés não tem nadadeiras, mas são perfeitos para botas, que estão logo ali sempre prontas para rodar o mundo...mas por ar ou por  terra firme!!!
Desculpe amiga, esse cruzeiro fica pra outra encarnação...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mais um aniversário...

   Mesa da festa de hoje, aqui em casa. As flores são do meu jardim.




Até que nesse meu aniversário desse abençoado ano de 2011, festejei pouco.... foram apenas duas festas, uma no dia mesmo, pra familia e poucos amigos  e outra hoje, pra minha turma de amigas de sempre, aquelas que não falham nunca!!!
Tinha mais é que festejar, depois de tanto perrengue... e sempre é com muito prazer que programo uma festa, um encontro, momentos felizes.


Não ando com veia de escritora, os inícios dos textos se apresentam dentro do meu cérebro, a qualquer hora e em qualquer lugar, mas não me entusiasmo muito para continuar, como eu fazia antes.  Até que me deu vontade de escrever ontem à tarde, mas eu estava dirigindo e o assunto martelava na cabeça,  mas a preguiça foi  maior, poderia ter parado o carro e rabiscado, daí certamente depois eu seguiria com o texto.
Alguma coisa ainda não está no lugar, eu mudei muito, sei disso.
Percebo isso.
Sinto isso.
Só ainda não me defini direito.
E precisa?

sábado, 7 de maio de 2011

Feliz DIA DAS MÃES !!!!!

Cliquei este momento num barco percorrendo o Thames, em Londres, 2008. O carinho dessa mãe para com seus filhos me emocionou.  Uma bela homenagem pelo DIA DAS MÃES.

Passei bastante tempo sem postar aqui, eu estava postando em outro blog que fiz em caráter de absoluta necessidade.
Mas agora que está tudo bem novamente, vamos recomeçar... 
E nada mais certo do que homenagear as mães nesse domingo, esse dia tão lindo e pelo qual eu lutei muito para receber um abraço, pois custei a ter filhos e acabei adotando.
Que todos os filhos possam sentir o que é um abraço de mãe, o que é o seu aconchego de amor incondicional.... e que todas as mães possam sentir o abraço dos seus filhos, muitas vezes distraído e muitas vezes agradecido... 
Mas abraço é abraço, o cheirinho de céu é que varia...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ideiando um banho...

Foto de hoje na Zero Hora, clicada aqui na piscina num dia de muuuuito calor.

Até eles precisam se refrescar...
O espetáculo que proporcionam é muito bonito... Da goiabeira pro escorregador, onde batem as bolinhas da ração dos cachorros até que quebrem e consigam comer. De lá, satisfeitos, dão um rasante na piscina, se refrescam, para depois voltarem à gostosa sombra da goiabeira.
São pássaros sábios, sombra e água fresca!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ideiando o silêncio, mais uma vez...

Tentativa de macro de uma bouganvilia. Tentei enganar o vento mas não deu. Valeu pela cor...

A gente muda.
E escolhe o silêncio.
E no silêncio se abrem tantas oportunidades e maneiras de contemplação, trabalho e recordação, que torna-se quase um convite à dissertação.


O silêncio abrange o escutar do coração, passando pela fé no intangível. O silêncio esconde, também, os sentimentos contraditórios que possam estar guardadinhos lá no fundo da alma.
Mas o silêncio, mais e mais, se faz necessário para o aprimoramento da consciência.

Silêncio é poder.

Mas o silêncio também nos faz ver as coisas mais claramente, não dispersa o foco, vai direto ao ponto. Por vezes é até cruel, nos escancara o que não queremos ver... mas por outro lado nos permite acessar acontecimentos do cotidiano que tem imenso valor, como amizade, companheirismo.

Eu sempre soube que tinha muitos e muitos amigos, mas a corrente que se formou ao redor de mim, nesse momento complicado, é de uma beleza que emociona.

Emociona no silêncio do meu coração.

No silêncio de estar só.

Eu e a sombra.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ideiando certos momentos dificeis...

Praia de Ipanema em final de tarde/2010

Existem momentos de vida surreais, de contemplação de várias realidades ao mesmo tempo. Nesses instantes a vida em si pára, estaciona, dando-nos a possibilidade de observar seu andamento, seu desenrolar, mas à parte de nossos desejos e nossa participação dentro dela.
Assim está sendo com minha amiga. Cansada das especulações, se depara com uma realidade da qual não consegue fugir, embora esteja à espreita de qualquer luzinha no fundo do túnel. Olhar o futuro com olhos de incerteza, pra quem é muito ansiosa como ela, é um exercício cansativo e duvidoso. O aqui e agora está como lama mole, não dá para pisar, escorrega ou afunda.


O futuro ainda não mostrou a sua cara.


Hoje é o “Dia D” pra ela, hoje é o marco divisório do que poderá acontecer daqui pra frente. Ela está muito inquieta, preocupada sim, mas não pode demonstrar isso em toda a sua extensão, por vários motivos. Mas entre lágrimas preocupadas e algo de certeza de que vai tudo acabar bem, vigia os ponteiros do relógio que caminham sem cessar ao encontro do horário final e arruma a cama amassada no torvelinho derivado do sono impaciente da última noite.
Tudo está parado.


Nunca houve um momento igual.

sábado, 22 de janeiro de 2011

ideiando minha comunicação...

Belíssima rosa que minha comadre ganhou de presente/janeiro 2011.


Quando comprei meu primeiro smartphone, achei que estava comprando o céu, com todos os recursos que eu precisava, estaria plugada o tempo todo e aposentaria meu modem portátil. Logo logo vi que a coisa não era bem assim. Era que nem aquelas mulheres lindas, lindíssimas, que quando abrem a boca afrontam a inteligência. Lindas por fora e inúteis por dentro.
Lutei contra os preços finais que subiam a cada conta, contra a carga que deveria ser dada às vezes duas vezes por dia, contra a falta de vontade de colaborar. Meses depois voltei na origem, ameacei trocar de operadora e botei a boca pela falta de operacionalidade.
 Ganhei um novo smatphone, desta vez tããããõ moderno que nem capinha tinha no comércio para vender. Lindo, poderoso, saí muito satisfeita com a troca ocorrida, cheia de amor pra dar e orgulhosa da beleza do meu celular...
 Amei.


Por um mês.


Em seguida começaram novamente a chegar contas estratosféricas, aplicativos que eu não pedi, enfim, o modelito tão moderno perdeu o seu glamour estelar pelos problemas financeiros que causava.... Mandei desligar vários serviços online, daí o celular ficou de mal comigo...hehehe... Começou tudo de novo: não conseguia atender as ligações ou caiam vergonhosamente, quando feitas também caiam várias vezes, recados que eu não conseguia pegar, meus amigos reclamavam das minhas comunicações e o fixo aqui de casa passou a ser o socorro para recados urgentes.....ahhhhh não!!!!! O maravilhoso celular me infernou tanto, mas tanto, que meu saco fez PUM quando chegou a última conta, junto com um esperado telefonema do meu advogado que eu simplesmente não consegui atender, o touchscreen não obedecia... Essa novela durou desde novembro até janeiro. Deu. Chega. Encheu. Fim de papo.


Voei pra loja pra ver o que conseguia fazer com o meu belíssimo celular, pois pela minha fúria o seu destino era o meio do Guaíba, queria comprar o que havia de mais simples no mercado, um celular que receba, que ligue e que mande torpedos. À prova de modernidades. E queria meu modem tipo pendrive de volta, aquele sim funcionava bem....


Mas bah tchê!!! Comprei um baratinho mesmo, mas que funcionaaaaaaa.... Sem as frescuras dos irmãos metidos a besta, mas com a competência dos silenciosos trabalhadores, que não necessitam de holofotes para serem responsáveis.


Pelo sim, pelo não, ainda tô de olho nele.....mas satisfeita com a performance desse humilde exemplar de telefonia móvel.




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ideiando comida de mãe...


Meu irmão e eu resolvemos passar a almoçar na casa da mãe num determinado dia da semana, pois percebemos que temos mais  ou menos pouco tempo, ainda, para fazermos isso. Ela está com idade avançada, mas ainda muito despachada e sem maiores problemas de saúde. Mas percebemos que existe uma lentidão maior nela e lhe falta um objetivo específico para viver.
Então agora tem essa tarefa, a de cozinhar as lembranças....

Ela tem que fazer nossas comidas de quando éramos pequenos (xxiiiii....quanto tempo....), o que dá um trabalhão para ela....pois não se lembra de como fazia, que temperos, essas coisas.
Busca panelas lá em casa, ele e eu trazemos os ingredientes, enfim, forma-se  um momento rápido de almoço, mas precioso de recordações e alegria. Resgatamos facetas do passado...

Essas reuniões tem sido lindas, lembramos dos cheiros, até do tipo das panelas, de como se faziam as coisas, do cachorro da familia, dos vizinhos, das empregadas, coisas que ela lembra com carinho e que nos remetem a um passado muitas vezes cheio de problemas, mas que agora, do alto da nossa idade, nos devolve o frescor de décadas atrás, quando os valores de vida eram diferentes.

Nossos avós costumavam sentar na área da sua casa ao entardecer, sempre depois da janta, que era super cedo, tipo 18h. Eles moravam na colônia, lá no interior do interior e naquele tempo não existiam as modernidades que nos tiram tempo de conversar, de trocar as informações do cotidiano, uns com os outros. Sentar para conversar era a melhor parte do dia, algo parecido com as rodas de chimarrão que ainda se formam lá no interior. E como era ao entardecer, a noitinha vinha chegando e só se saia de lá quando nem se enxergava mais o degrau da porta de entrada da casa....hehehehe....
Nos lembramos muito do banco comprido que tinha nessa área externa, de onde sentíamos o cheiro dos butiás maduros e convivíamos com as flores que nossa avó plantava nos canteiros da propriedade.
Esse banco representa ainda hoje para nós,  tudo o que atualmente se perdeu em grande parte, o ato de  sentar e conversar sobre o dia, sobre o que se fez, sobre o que se sente.
Como esse banco se estragou de tanto esperar que eu o trouxesse a POA, estamos resgatando isso nas tardinhas em que sentamos no  mato da minha casa, conversando até o escurecer e deixando a noite chegar em calma, sem TV nem noticiário.
Mais uma forma de ser feliz.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ideiando mais um dia...


Silêncio.
Dia quieto.
Pensamentos a milhão.

Resolvi ir pra rua para acertar muitas coisas que precisavam de uma solução imediata, mesmo assim esqueci do mais importante.
Foi bom sair, a companhia da minha filha me dá tranquilidade e sempre nos divertimos muito juntas.
Mas a sombra estava lá.
Dei sorvete pra sombra.
Dei coca-cola.
Levei pro sol quente.
Mandei ela longe.
Nada.
Sempre por ali.
Que saco isso...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ideiando um sufoco!!!


Deitada, observo o ventilador de teto e sua incessante atividade, sempre pro mesmo lado, igual, sucessivo, chato... O vento produzido faz com que o calor amenize, mas não o calor dos meus pensamentos embaralhados e apreensivos, devido a exames de rotina que detectaram problemas inesperados. Estou tentando coordenar as idéias, tipo cabeça quente sim...

Canso de ensinar aos outros, através dos mapas astrológicos e em incontáveis conversas, que devemos confiar na Vida em si, confiar sempre no ALTO, nos amigos espirituais. Devemos fluir sem opor obstáculos, observando tudo e a si mesmo, principalmente. Pois olha só...me vejo aqui, assustada pra mais de metro, abalada na fé da minha própria imortalidade (eta besta, sô !!!), contando as horas para o próximo exame e os dias para o resultado.
Tenho vontade de escrever, mas me fogem as palavras, me foge o foco no assunto, pois esse em pauta não é interessante.
É perigoso.

Simples mortal, o que mais eu queria???
Mas cá pra nós, considero que meus dias contados por aqui, nessa casinha de Gaia, ainda estão longe de terminar.
Vamos encarar a coisa de frente, o que é? Vou azular agora?
Cadê a coragem?
Vou aguardar a resposta e depois...ahhhh... isso é depois...
Haja coração até lá.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ideiando um casamento IV

Seguindo a rota das obrigações imediatas e primordiais, começamos a tarde provando os docinhos de uma das confeiteiras - não gostamos !!!!   Tanto na aparência (muito simples pra casamento) quanto  na diferenciação dos sabores,  todos pareciam ser do mesmo pote de leite condensado.
Nada feito, voltamos à estaca zero...precisamos procurar mais...
Sabemos que tem muita gente boa por aí, precisamos marcar mais "degustações" e escolher preços....aí que mora o perigo!!!!


Quando terminou a pausa para provar os docinhos, atravessamos a cidade para ver as opções já previamente escolhidas de vestidos de noiva.
Depois de caminhar o bastante para cansar as pernas por uma Independência suja e quente, entramos numa loja  e fomos recebidas pelas vendedoras e por uma shitzu bem simpática... que sentava aos nossos pés ou sobre a cauda do vestido, conforme estava com vontade.
Prova o vestido, aperta aqui, sobe ali, coloca o véu, esse não, aquele outro, enfeite de cabelo, flores, brincos, ai ai ai..... quanta coisa.... e ainda temos mais uma hora marcada mais adiante, bem no miolo e coração do Moinhos de Vento, em plena sexta-feira 18 horas....heheehe....


pedacinho da foto, para não estragar a surpresa do vestido!!!!!

Tudo bem que Porto Alegre está de férias, mas nós não estamos, então pra nosso completo espanto, deparamos com uma Quintino Bocaiuva VAZIA às 18 horas da sexta.... até pensei que fosse devido  a alguma obra e que tivessemos furado o bloqueio, mas não....graças a Deus o povo dali tinha migrado para outro lugar...com isso fomos mais ligeiro ao encontro da segunda prova...

Mas mulher é coisa braba mesmo...hehehehe....depois que se apaixona por algo, dificilmente substitui o objeto de desejo...
Saímos dessa segunda loja meio que frustradas, mas felizes pela escolha feita na outra.
Muito bem, pausa novamente, precisamos carregar as baterias e nada melhor do que um Mac.... que sempre é maravilhoso!!!
Depois voltando pra casa ainda fomos conferir o salão reservado, falamos com a encarregada da comida, decidimos desmarcar, comprar, telefonar, etc etc....coisinhas chatas, mas que são elos de um caminho que está sendo trilhado com muito prazer, stress, strass e risadas...