Estou aposentando as chuteiras... nesse caso aqui representadas pelas luvas de couro dos trabalhadores da Reserva do Taim, onde a foto foi clicada.
Os dias tem sido tão intensos em emoções, que não sobraram inspirações para escrever, inventar, criticar ou constatar... resta apenas o silêncio dentro de mim. E eu preciso desse silêncio pra me achar.
Calma e tranquilidade como na natureza da foto acima, tempo de descansar, pra depois preparar e arar a vida novamente.
Mãos que se torcem nervosamente, travesseiros amassados, comida fria e olho no céu, fazem parte dessa longa travessia de um deserto infindável.
Desertos, desertos.... já dizia Jean Ives Leloup... desertos que precisam ser vencidos a fim de que se restaurem essências e se corrijam os rumos.
Mas o amanhecer se aproxima e os ventos anunciam um alvorecer com cheiro de mato molhado, de ar geladinho, de uma visão infinita em direção ao que é.
Um retorno à casa original.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
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