“Umbigo do mundo”, dizem os cusquenhos, orgulhosos da tradução que o povo dá ao nome de sua cidade QOSQO, um lugar mágico com suas cores, pessoas, tradições, músicas, cheiros e sabores.
Quem vai lá apenas com olhos de turista, se delicia com a diversidade que encontra, entre quéchuas, europeus, latino-americanos, aymarás, enfim, existe uma mistura digna de uma cidade cosmopolita com raízes ancestrais, em meio a um primitivismo que por vezes não se entende.
Mas quem vai lá com o intuito de entender sua cultura, a sua magia, o seu conhecimento espiritual, a sua história, certamente volta deslumbrado com o que vê, sente e vivencia. As palavras são pobres para definir a alma e o sentimento que encontramos lá, em todos os cantos.
A reverência à natureza e aos elementos, animais e seus significados é a religiosidade do cotidiano, presente em tudo o que fazem.
É ensinado na tradição andina que nas mais diversas circunstâncias, devemos procurar “perder” um pouco do nosso tempo para observar. Observar a nós mesmos e ao que se passa ao redor.
Olhem só que beleza de texto (transcrevo uma partezinha apenas de um longo texto).
Não sei quem é o autor.
Soy parte de la naturaleza; las rocas, los animales, las plantas, los elementos y las estrellas son mis parientes.
Los humanos son mis hermanos y hermanas, sea cual sea su raza, color, genero, orientación sexual, edad, nacionalidad religión y estilo de vida.
Soy parte de la gran familia de la naturaleza, solo eso.
La tierra es mi hogar.
Tengo como todos, mi papel y busco descubrirlo para hacerlo lo mejor posible.
Busco vivir en armonía con los demás integrantes de la familia de la naturaleza, tratándoles con respeto.
Em breve vou ter esse prazer novamente, o de sentar na Plaza de Armas e “perder” o tempo, me sentindo parte de la naturaleza….
Em breve vou ter esse prazer novamente, o de sentar na Plaza de Armas e “perder” o tempo, me sentindo parte de la naturaleza….
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