sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ideiando o silêncio, mais uma vez...

Tentativa de macro de uma bouganvilia. Tentei enganar o vento mas não deu. Valeu pela cor...

A gente muda.
E escolhe o silêncio.
E no silêncio se abrem tantas oportunidades e maneiras de contemplação, trabalho e recordação, que torna-se quase um convite à dissertação.


O silêncio abrange o escutar do coração, passando pela fé no intangível. O silêncio esconde, também, os sentimentos contraditórios que possam estar guardadinhos lá no fundo da alma.
Mas o silêncio, mais e mais, se faz necessário para o aprimoramento da consciência.

Silêncio é poder.

Mas o silêncio também nos faz ver as coisas mais claramente, não dispersa o foco, vai direto ao ponto. Por vezes é até cruel, nos escancara o que não queremos ver... mas por outro lado nos permite acessar acontecimentos do cotidiano que tem imenso valor, como amizade, companheirismo.

Eu sempre soube que tinha muitos e muitos amigos, mas a corrente que se formou ao redor de mim, nesse momento complicado, é de uma beleza que emociona.

Emociona no silêncio do meu coração.

No silêncio de estar só.

Eu e a sombra.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ideiando certos momentos dificeis...

Praia de Ipanema em final de tarde/2010

Existem momentos de vida surreais, de contemplação de várias realidades ao mesmo tempo. Nesses instantes a vida em si pára, estaciona, dando-nos a possibilidade de observar seu andamento, seu desenrolar, mas à parte de nossos desejos e nossa participação dentro dela.
Assim está sendo com minha amiga. Cansada das especulações, se depara com uma realidade da qual não consegue fugir, embora esteja à espreita de qualquer luzinha no fundo do túnel. Olhar o futuro com olhos de incerteza, pra quem é muito ansiosa como ela, é um exercício cansativo e duvidoso. O aqui e agora está como lama mole, não dá para pisar, escorrega ou afunda.


O futuro ainda não mostrou a sua cara.


Hoje é o “Dia D” pra ela, hoje é o marco divisório do que poderá acontecer daqui pra frente. Ela está muito inquieta, preocupada sim, mas não pode demonstrar isso em toda a sua extensão, por vários motivos. Mas entre lágrimas preocupadas e algo de certeza de que vai tudo acabar bem, vigia os ponteiros do relógio que caminham sem cessar ao encontro do horário final e arruma a cama amassada no torvelinho derivado do sono impaciente da última noite.
Tudo está parado.


Nunca houve um momento igual.

sábado, 22 de janeiro de 2011

ideiando minha comunicação...

Belíssima rosa que minha comadre ganhou de presente/janeiro 2011.


Quando comprei meu primeiro smartphone, achei que estava comprando o céu, com todos os recursos que eu precisava, estaria plugada o tempo todo e aposentaria meu modem portátil. Logo logo vi que a coisa não era bem assim. Era que nem aquelas mulheres lindas, lindíssimas, que quando abrem a boca afrontam a inteligência. Lindas por fora e inúteis por dentro.
Lutei contra os preços finais que subiam a cada conta, contra a carga que deveria ser dada às vezes duas vezes por dia, contra a falta de vontade de colaborar. Meses depois voltei na origem, ameacei trocar de operadora e botei a boca pela falta de operacionalidade.
 Ganhei um novo smatphone, desta vez tããããõ moderno que nem capinha tinha no comércio para vender. Lindo, poderoso, saí muito satisfeita com a troca ocorrida, cheia de amor pra dar e orgulhosa da beleza do meu celular...
 Amei.


Por um mês.


Em seguida começaram novamente a chegar contas estratosféricas, aplicativos que eu não pedi, enfim, o modelito tão moderno perdeu o seu glamour estelar pelos problemas financeiros que causava.... Mandei desligar vários serviços online, daí o celular ficou de mal comigo...hehehe... Começou tudo de novo: não conseguia atender as ligações ou caiam vergonhosamente, quando feitas também caiam várias vezes, recados que eu não conseguia pegar, meus amigos reclamavam das minhas comunicações e o fixo aqui de casa passou a ser o socorro para recados urgentes.....ahhhhh não!!!!! O maravilhoso celular me infernou tanto, mas tanto, que meu saco fez PUM quando chegou a última conta, junto com um esperado telefonema do meu advogado que eu simplesmente não consegui atender, o touchscreen não obedecia... Essa novela durou desde novembro até janeiro. Deu. Chega. Encheu. Fim de papo.


Voei pra loja pra ver o que conseguia fazer com o meu belíssimo celular, pois pela minha fúria o seu destino era o meio do Guaíba, queria comprar o que havia de mais simples no mercado, um celular que receba, que ligue e que mande torpedos. À prova de modernidades. E queria meu modem tipo pendrive de volta, aquele sim funcionava bem....


Mas bah tchê!!! Comprei um baratinho mesmo, mas que funcionaaaaaaa.... Sem as frescuras dos irmãos metidos a besta, mas com a competência dos silenciosos trabalhadores, que não necessitam de holofotes para serem responsáveis.


Pelo sim, pelo não, ainda tô de olho nele.....mas satisfeita com a performance desse humilde exemplar de telefonia móvel.




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ideiando comida de mãe...


Meu irmão e eu resolvemos passar a almoçar na casa da mãe num determinado dia da semana, pois percebemos que temos mais  ou menos pouco tempo, ainda, para fazermos isso. Ela está com idade avançada, mas ainda muito despachada e sem maiores problemas de saúde. Mas percebemos que existe uma lentidão maior nela e lhe falta um objetivo específico para viver.
Então agora tem essa tarefa, a de cozinhar as lembranças....

Ela tem que fazer nossas comidas de quando éramos pequenos (xxiiiii....quanto tempo....), o que dá um trabalhão para ela....pois não se lembra de como fazia, que temperos, essas coisas.
Busca panelas lá em casa, ele e eu trazemos os ingredientes, enfim, forma-se  um momento rápido de almoço, mas precioso de recordações e alegria. Resgatamos facetas do passado...

Essas reuniões tem sido lindas, lembramos dos cheiros, até do tipo das panelas, de como se faziam as coisas, do cachorro da familia, dos vizinhos, das empregadas, coisas que ela lembra com carinho e que nos remetem a um passado muitas vezes cheio de problemas, mas que agora, do alto da nossa idade, nos devolve o frescor de décadas atrás, quando os valores de vida eram diferentes.

Nossos avós costumavam sentar na área da sua casa ao entardecer, sempre depois da janta, que era super cedo, tipo 18h. Eles moravam na colônia, lá no interior do interior e naquele tempo não existiam as modernidades que nos tiram tempo de conversar, de trocar as informações do cotidiano, uns com os outros. Sentar para conversar era a melhor parte do dia, algo parecido com as rodas de chimarrão que ainda se formam lá no interior. E como era ao entardecer, a noitinha vinha chegando e só se saia de lá quando nem se enxergava mais o degrau da porta de entrada da casa....hehehehe....
Nos lembramos muito do banco comprido que tinha nessa área externa, de onde sentíamos o cheiro dos butiás maduros e convivíamos com as flores que nossa avó plantava nos canteiros da propriedade.
Esse banco representa ainda hoje para nós,  tudo o que atualmente se perdeu em grande parte, o ato de  sentar e conversar sobre o dia, sobre o que se fez, sobre o que se sente.
Como esse banco se estragou de tanto esperar que eu o trouxesse a POA, estamos resgatando isso nas tardinhas em que sentamos no  mato da minha casa, conversando até o escurecer e deixando a noite chegar em calma, sem TV nem noticiário.
Mais uma forma de ser feliz.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ideiando mais um dia...


Silêncio.
Dia quieto.
Pensamentos a milhão.

Resolvi ir pra rua para acertar muitas coisas que precisavam de uma solução imediata, mesmo assim esqueci do mais importante.
Foi bom sair, a companhia da minha filha me dá tranquilidade e sempre nos divertimos muito juntas.
Mas a sombra estava lá.
Dei sorvete pra sombra.
Dei coca-cola.
Levei pro sol quente.
Mandei ela longe.
Nada.
Sempre por ali.
Que saco isso...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ideiando um sufoco!!!


Deitada, observo o ventilador de teto e sua incessante atividade, sempre pro mesmo lado, igual, sucessivo, chato... O vento produzido faz com que o calor amenize, mas não o calor dos meus pensamentos embaralhados e apreensivos, devido a exames de rotina que detectaram problemas inesperados. Estou tentando coordenar as idéias, tipo cabeça quente sim...

Canso de ensinar aos outros, através dos mapas astrológicos e em incontáveis conversas, que devemos confiar na Vida em si, confiar sempre no ALTO, nos amigos espirituais. Devemos fluir sem opor obstáculos, observando tudo e a si mesmo, principalmente. Pois olha só...me vejo aqui, assustada pra mais de metro, abalada na fé da minha própria imortalidade (eta besta, sô !!!), contando as horas para o próximo exame e os dias para o resultado.
Tenho vontade de escrever, mas me fogem as palavras, me foge o foco no assunto, pois esse em pauta não é interessante.
É perigoso.

Simples mortal, o que mais eu queria???
Mas cá pra nós, considero que meus dias contados por aqui, nessa casinha de Gaia, ainda estão longe de terminar.
Vamos encarar a coisa de frente, o que é? Vou azular agora?
Cadê a coragem?
Vou aguardar a resposta e depois...ahhhh... isso é depois...
Haja coração até lá.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ideiando um casamento IV

Seguindo a rota das obrigações imediatas e primordiais, começamos a tarde provando os docinhos de uma das confeiteiras - não gostamos !!!!   Tanto na aparência (muito simples pra casamento) quanto  na diferenciação dos sabores,  todos pareciam ser do mesmo pote de leite condensado.
Nada feito, voltamos à estaca zero...precisamos procurar mais...
Sabemos que tem muita gente boa por aí, precisamos marcar mais "degustações" e escolher preços....aí que mora o perigo!!!!


Quando terminou a pausa para provar os docinhos, atravessamos a cidade para ver as opções já previamente escolhidas de vestidos de noiva.
Depois de caminhar o bastante para cansar as pernas por uma Independência suja e quente, entramos numa loja  e fomos recebidas pelas vendedoras e por uma shitzu bem simpática... que sentava aos nossos pés ou sobre a cauda do vestido, conforme estava com vontade.
Prova o vestido, aperta aqui, sobe ali, coloca o véu, esse não, aquele outro, enfeite de cabelo, flores, brincos, ai ai ai..... quanta coisa.... e ainda temos mais uma hora marcada mais adiante, bem no miolo e coração do Moinhos de Vento, em plena sexta-feira 18 horas....heheehe....


pedacinho da foto, para não estragar a surpresa do vestido!!!!!

Tudo bem que Porto Alegre está de férias, mas nós não estamos, então pra nosso completo espanto, deparamos com uma Quintino Bocaiuva VAZIA às 18 horas da sexta.... até pensei que fosse devido  a alguma obra e que tivessemos furado o bloqueio, mas não....graças a Deus o povo dali tinha migrado para outro lugar...com isso fomos mais ligeiro ao encontro da segunda prova...

Mas mulher é coisa braba mesmo...hehehehe....depois que se apaixona por algo, dificilmente substitui o objeto de desejo...
Saímos dessa segunda loja meio que frustradas, mas felizes pela escolha feita na outra.
Muito bem, pausa novamente, precisamos carregar as baterias e nada melhor do que um Mac.... que sempre é maravilhoso!!!
Depois voltando pra casa ainda fomos conferir o salão reservado, falamos com a encarregada da comida, decidimos desmarcar, comprar, telefonar, etc etc....coisinhas chatas, mas que são elos de um caminho que está sendo trilhado com muito prazer, stress, strass e risadas...

ideiando um casamento III

Casamento, pompa e circunstância......
Casar nos dias de hoje já tá até meio out, atualmente o que se vê são os pares que se juntam e fim de papo. E ainda levam a bênção familiar em peso... Eu falei pares sim, pois até isso mudou....sejam meninos ou meninas os pares, o importante é ser feliz....
Aliás, acho bem inteligente isso deles, bem melhor do que aquele casa-separa-casa-separa que a gente vê no pessoal famoso. Junta, vive, faz o tal de test drive e depois, se der certo, pimba!!! casa de vez...


Então... quero contar que hoje comecei uma maratona atrás de coisas relacionadas a casamento, afinal mesmo que eu seja mãe substituta, tenho que ser presente, não posso me omitir!!!   Mãe tem que participar, queira ou não queira, isto é, se for requisitada para tal...
Mas eu cansei já de primeira, nossa, quanta coisa!!! Vejam só:



doces, docinhos maravilhosos, temos que testar e provar diversos fornecedores...portanto adeus dieta!!! O vestido do dia vai ficar apertado... Mas são doces (um melhor do que o outro) e lindos de comer... o paladar agradece a incursão pelas delícias gastronômicas com decoração esfuziante...


- temos que ir de festa em festa para ver e admirar a decoração do tal que faz a festa ficar linda...decidir o que vai fazer e como deslumbrar os olhos dos convidados, que devem brilhar para emoldurar a união...


- decidir o tipo e escolher orçamentos... cor de toalha, com arranjo assim ou assado, vela tal, vidro redondo...


- também passear de festa em festa para ver o menu da responsável pela comida, obviamente provando alguma coisa, ou melhor, vamos falar mais elegantemente, degustando as especialidades apresentadas de forma espetacular, tipo camarões equilibrados em purê de batatas, embaixo de uma cascata de fios de açúcar queimado...


ó Deus !!!


- mais uma.... ir de local em local para escolher o bolo de noiva, o tal famoso bolo da noiva, com recheio, sem recheio, com acabamento assim ou assado, de côco ou de ameixa, liso ou com enfeites.... e mais, escolher os biscuits que no topo do bolo representem a dupla casadoira com perfeição...UFAAAAAA.....


Minha Nossa Senhora, também se corre um bocado para ver e escolher as 8 opções de vestido que a noiva separou, como vai ser o véu, curto ou longo, quais os brincos, sapatosssss.....as várias opções de bouquets com flores naturais (..ai ai ai....e que na época do casamento estejam frescas, isso se não der temporais e chuvas lá onde se plantam as flores, ou não cair ponte por onde os caminhões que trazem o tal tipo de flor tem que passar...) – daí a solução é apelar para outro tipo de flor...., mas as cores já foram escolhidas...vai que não tenha flor na cor escolhida....ou seja: bota stress nisso !!!
Depois de bater pernas e amassar rodas atrás de tanta coisa, um chopinho gelado à beira do Guaíba e um por-do-sol lindo, acalmam as almas penadas embaralhadas pela profusão de possibilidades.

Não seria melhor juntar apenas? Tão mais fácil... Cheguei a sugerir, sabem? Gastem o dinheiro numa viagem e sejam felizes...

Mas a magia do vestido de noiva ainda é forte, certamente é um maravilhoso dia, eu lembro muito bem do meu...


Então vamos lá, amanhã tem mais...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ideiando a preguiça!!!



A grande e santa preguiça....


Não sei se é pelos dias absolutamente horríveis de quentes que estamos  vivendo ou se é pelas férias que estou me dando (ou tentando me dar...), ou se é porque sucumbi de vez a tudo, tudinho, mas o fato é que estou morrendo de preguiça.
Lerda, bunda de chumbo, plasta, pra fazer bonito eu diria “calma”...
Sem vontade de nada mais nada, nadica de nada, capisce??


Dizem que a preguiça faz bem, falam do Jorge Amado que era o maior preguiçoso que se tem notícia aqui no Brasil, falam do nadismo, que simplesmente e realmente pára e não faz boliufas (e falam que é movimento futurista)... mas também falam dos preguiçosos como uma peste para a produtividade...hehehe....só imagino!!!!
Nem quero mais discutir isso, só me importa agora entender o porque da minha preguiça, dessa moleza, desse estado de observação constante do nada.


Alma perguntadeira que sou, tô tentando me questionar para entender, mas nem isso meus dois únicos neurônios atinam de fazer.
Então tá, vou me embalar nela, vou me abraçar nela, vou ficar nela, dormir e acordar nela, até gastar.


A preguiça.
A santa preguiça.

E seja o que Deus quiser, pensar muito dá mais preguiça.
Aceitam um Ice Coffee com sorvete de baunilha ???

domingo, 2 de janeiro de 2011

ideiando 2011



Estava tudo muito bem planejado, a festa seria em tal lugar, com tais pessoas, cardápio resolvido. Tudo em paz. Calma absoluta, a calma da pré-programação.

De repente, não mais que de repente, numa morna tarde de domingo, resolvemos que iríamos fazer algo diferente!!!

E assim foi. Resolvido e resolvido. Em frente!!
E alguns dias depois, lá estávamos nós, percorrendo a estrada afora, numa alegria quase infantil, em direção a uma nova aventura... Frisson....
Acampados, fizemos uma viagem ao encontro das nossas lembranças mais queridas, ao lado de pessoas queridas, dos tempos que não voltam mais. Alegria do reencontro...
Lembramos e relembramos, curtimos tudinho e mais uma vez me prometi fazer alguma coisa diferente, assim...meio inusitada.... pelo menos uma vez por mês. Faz um bem danado pra alma...




A gente lê centenas de recomendações sobre o que fazer para entrar o Ano Novo com pé direito, com novas intenções, quais brindes dão certo, relações escritas para programar o ano, quantas maluquices pra dar suerte, coisas novas que na verdade são bobagens, são uma tentativa de se autoprogramar, mas que raramente funciona...

Neste ano novo eu definitivamente cheguei à conclusão de que não me reconheço mais.... programei o que sempre fazia, mas fiz tudo diferente do que sempre fiz.....

Cheguei a comprar o espumante para jogar para Yemanjá... mas a garrafa ficou em casa e na hora eu fiquei parada na areia, olhando os outros pularem as 7 ondinhas, jogarem flores, se cumprimentarem alegremente...
Pra depois tudo continuar a ser igual.

Sobrou alguma coisa em mim nesse momento, achei que eu estava na minha totalidade, que o mundo estava dentro de mim, que toda a mudança dependia de mim mesma e não dos rituais... Realmente eu estava dentro de mim, dona de mim, junto com Yemanjá.

O que eu quero, mesmo, é me reinventar, abrir novas estradas para trilhar, ser um pouco diferente do que sempre fui, mais light, mais tranqüila, menos estressada.

Ter confiança nas mudanças que estão chegando, mais integralidade entre o pensar e o agir, mais coragem ainda, encarar o novo de frente e deixar o velho se ir...

E me dei conta de que se eu estava ali na praia, naquele momento, é porque já tinha feito uma coisa bem diferente do meu habitual...

Voltei da beira do mar com uma sensação de plenitude e de totalidade, havia mudado o roteiro sem nem pensar, só pelo fato de fazer diferente.

Comecei o ano bem... e entrei na festa !!!



Para finalizar, deixo uma pequena parte de um texto para nossa reflexão em conjunto,  como contribuição e incentivo às reformas de cada um de nós:
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."
Paulo Coelho (O Globo - 22/08/04)